Mais de 170 mil pessoas estão com 2ª dose de vacina contra Covid-19 atrasada no RN
Apenas população com vacinação em dia pode participar de eventos e acessar alguns serviços no estado.
Mais de 170 mil potiguares estão em atraso na aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19, segundo divulgou a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).
Diante da circulação da variante delta no estado e com a liberação dos eventos de massa, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) lançou um alerta orientando a população a buscar as salas de vacinação para regularizar o esquema vacinal.
De acordo com o governo, até esta quinta-feira (7) havia 44 casos confirmados de pessoas infectadas pela variante delta no estado. “A vacina é a forma mais eficaz de prevenir a contaminação e disseminação da doença, além da possibilidade de evitar o desenvolvimento de casos graves e morte”, informou a Sesap.
No estado, só podem participar de eventos de massa pessoas que estejam em dia com a vacinação. O “passaporte da vacina” é exigido em eventos com público superior a 300 pessoas, equipamentos públicos e privados, estádios, ginásios, jogos, cinemas, teatros, salas de concertos e museus.
De acordo com a plataforma RN+Vacina, 76% da população geral do estado já tomou a primeira dose da vacina contra o coronavírus, equivalente a pouco mais 2,425 milhões de potiguares. E, 47% da população já está totalmente vacinada, ou seja, mais 1,5 milhão de pessoas já receberam a segunda dose ou dose única da vacina contra Covid.
Para o diretor do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN), professor Ricardo Valentim, a vacinação é fundamental para que o estado vença a pandemia e haja, por exemplo, a liberação para o fim do uso de máscara.
“É preciso que exista uma cobertura alta da população, acima de 80%”, apontou.
O professor ressaltou a redução dos casos graves e internações, já provocados pela imunização e ressaltou que a população deve completar o esquema vacinal para o estado não retroceder nas medidas de reabertura, com um possível aumento de casos.
Fonte: G1/RN