Cidade do RN registra mais de 20 tremores de terra em dois dias

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Segundo Laboratório Sismológico da UFRN, tremores ocorreram entre quinta e sexta-feira (25) e foram considerados de baixa intensidade – o foi de 3.0 de magnitude.

Mais de 20 tremores de terra foram registrados entre esta quinta (24) e sexta-feira (25) na cidade de Carnaubais, distante cerca de 215 quilômetros de Natal, de acordo com o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN). O maior dos tremores foi de 3.0 de magnitude.

Segundo o LabSis, as atividades sismológicas registradas foram consideradas de “baixa intensidade” e ocorreram, provavelmente, por falhas tectônicas reativadas.

O Laboratório informou que não havia relatos de moradores que sentiram os tremores no município até a atualização mais recente desta reportagem.

Apenas na quinta-feira, segundo o LabSis, foram registrados 23 eventos sísmicos, além de mais um na sexta-feira.

Os principais tremores ocorreram em três momentos diferentes nesses dois dias, segundo o Laboratório:

– Madrugada da quinta-feira (24) – Pelo menos 12 tremores de terra foram detectados. A maior magnitude foi de 2.0, em tremor verificado às 03h20.

– Noite de quinta-feira (24) – Um tremor de terra às 19h28, de 3.0 de magnitude, sendo considerada a maior atividade sísmica dos dois dias, segundo o LabSis.

– Madrugada de sexta-feira (25) – Um tremor de terra, às 04h58, de magnitude de 1.6.

‘Falhas tectônicas reativadas’, diz especialista

O professor Aderson Farias do Nascimento, do Laboratório Sismológico da UFRN, explicou que esse tipo de evento ocorre, provavelmente, pela reativação de placas tectônicas.

O professor disse que não é possível prever se os tremores vão continuar ou se vão ficar mais fortes, por exemplo. Segundo Aderson, como medida preventiva, o Laboratório comunicou o fato à Defesa Civil e aos órgãos públicos caso haja necessidade.

“A gente não tem como saber se a sismicidade vai evoluir no sentido de saber se os sismos vão aumentar de intensidade ou não”, disse.

“O que a gente faz é um trabalho de alerta, digamos assim. De informação à Defesa Civil e aos órgãos públicos, no sentido de orientar as ações eventuais, caso elas sejam necessárias”.

Fonte: G1/RN