FBI investiga restos de balão chinês que sobrevoou céu dos EUA
Sensores e material serão analisados. Washington disse não haver indicação de que material é extraterrestre.
O FBI, o serviço de investigação da polícia dos Estados Unidos, começou a analisar e investigar nesta terça-feira (14) os restos do balão que sobrevoou o espaço aéreo norte-americano no início do mês e que Washington afirma ser um equipamento de espionagem da China.
A análise será possível após novos restos do balão – entre eles sensores – terem sido recuperados na segunda-feira (13), segundo anunciou a Casa Branca.
Washington ainda não esclareceu, no entanto, o que são os outros três objetos voadores encontrados e abatidos pelos Estados Unidos neste fim de semana.
Na noite de segunda, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou apenas “não ter indícios” de que os objetos são extraterrestres. No domingo (12), um general da Força Aérea dos Estados Unidos disse que não descartava alienígenas ou qualquer outra explicação ainda, adiando para especialistas de inteligência norte-americanos.
A polêmica dos objetos voadores começou após pessoas na costa oeste dos Estados Unidos relatarem ter visto um balão incomum nos céus. Rapidamente, Washington afirmou se tratar de um equipamento chinês e disse suspeitar de espionagem. Pequim disse se tratar de um balão para fins meteorológicos e científicos que perdeu seu rumo.
Os Estados Unidos, no entanto, voltaram a afirmar que o balão era usado para fins de vigilância. Em 4 de fevereiro, as Forças Armadas norte-americanas derrubaram o balão, após ele ser levado por ventos para o oceano.
O episódio colocou as Forças Armadas dos EUA em alerta máximo e, no fim de semana, foram registrados mais três incidentes com objetos voadores no país:
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Um objeto do tamanho de um carro que voava sobre o Alasca e foi derrubado;
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Objeto cilíndrico que voava sobre o Canadá e foi derrubado;
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Objeto em forma octagonal em um lago na fronteira entre EUA e Canadá e foi derrubado.
Na segunda-feira, a China afirmou também ter avistado um objeto não identificado em seu espaço aéreo.
Fonte: G1