Do ostracismo em 2018 à glória no Catar: ‘Dibu’ Martínez é peça chave no tri albiceleste

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O relógio marcava 123 minutos, a segundos da final entre França e Argentina ir para a disputa de pênaltis. Foi quando Kolo Muani foi lançado, ficou de frente para o gol e parou em uma defesa espetacular de Emiliano Martínez, com a perna. Ali, a decisão do titulo mundial foi para as penalidades, onde ‘Dibu’, brilhou mais uma vez e virou herói argentino na Copa do Mundo Há quatro anos, o então goleiro reserva do Arsenal, Martínez, era apenas mais um torcedor apaixonado vibrando pela albiceleste no Mundial de 2018. Nas redes sociais, viralizou uma foto em que ele no estádio acompanha a eliminação argentina nas oitavas de final contra a própria França.  No ciclo seguinte, o goleiro passou a ser convocado para a seleção a partir do comando de Lionel Scaloni. Com estreia em 2021 nas Eliminatórias, Martínez assumiu a titularidade e devolveu a segurança embaixo das traves para os Hermanos. O camisa 23 fez atuações seguras nas primeiras aparições, mas foi nos momentos decisivos que o goleiro mostrou sua grandeza. Na Copa América de 2021, Martínez cresceu na decisão por pênaltis contra a Colômbia e defendeu três cobranças para colocar a Argentina na final, que culminaria no título sobre o Brasil. O perfil frio e provocador de Dibu o transformou em mais do que um titular indiscutível, mas também em um grande personagem da seleção. Depois de acumular goleiros que não davam segurança à meta albiceleste, a Argentina chegou ao Mundial com um nome definido para a posição. Na trajetória para o tri, Martínez fez valer a confiança de Scaloni e de toda a torcida hermana ao ser fundamental em momentos decisivos. Nas oitavas de final, quando a seleção sofria pressão contra a Austrália, Dibu fez uma grande intervenção nos acréscimos e segurou a classificação. Na fase seguinte, foi o momento do arqueiro brilhar em sua especialidade. Com dois pênaltis defendidos contra a Holanda. Pouco exigido contra a Croácia, na semifinal, Dibu voltou a ser protagonista na grande final. A defesa salvadora nos acréscimos da prorrogação foi apenas a premissa do que o goleiro faria mais uma vez nas penalidades. Logo na segunda batida, Coman parou em Martínez na cobrança que abriria a vantagem para os Hermanos conquistarem a Copa. Tanto protagonismo só poderia ser coroado com a premiação de “Luva de Ouro”, entregue ao melhor goleiro do Mundial. O troféu simbolizou toda a brilhante trajetória do goleiro argentino que em quatro anos saiu das festas nas arquibancadas para ser o motivo dela nos gramados.

Fonte: R7