Policial penal é preso após atirar contra garçons de bar por não querer encerramento de atendimento em Natal

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Servidor foi preso em flagrante por tentativa de homicídio na madrugada desta quinta-feira (9), no bairro Ponta Negra, na Zona Sul da capital. Ninguém ficou ferido.

Um policial penal foi preso em flagrante, na madrugada desta quinta-feira (9) em Natal após ameaçar garçons e inclusive disparar uma arma de fogo contra pelo menos um deles dentro de um bar no bairro Ponta Negra, na Zona Sul da cidade.

De acordo com a Polícia Civil, o caso aconteceu por volta das 3h. O homem estaria embriagado e começou a ameaçar os funcionários do estabelecimento porque não queria que o atendimento fosse encerrado.

Testemunhas informaram que o homem ainda passou mais uma hora bebendo, após o horário de atendimento do bar. Apesar dos disparos, ninguém ficou ferido. A marca de um tiro ficou em uma das mesas do estabelecimento.

O homem acabou detido e recebeu voz de prisão em flagrante por tentativa de homicídio, constrangimento ilegal e ameaça, determinada pelo delegado André Albuquerque, da Central de Flagrantes da Polícia Civil.

A arma que estava com ele foi apreendida.

Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) informou que, ao tomar ciência da prisão em flagrante do policial penal determinou a imediata instauração de Processo Administrativo Disciplinar por parte da Corregedoria, além da suspensão da cautela institucional da arma concedida ao agente público.

“A apuração disciplinar em âmbito administrativo ocorrerá em paralelo à apuração dos fatos na esfera criminal, resguardado o devido processo legal, com direito ao contraditório e ampla defesa”, informou a Seap.

“A Seap ressalta que são deveres do policial manter a conduta pública e privada compatível com a dignidade da função. A instituição lamenta o ocorrido e não compactua com qualquer tipo de desvio de conduta de seus integrantes”, complementou a nota.

O policial penal foi encaminhado para audiência de custódia e encontra-se à disposição da Justiça.

Fonte: G1/RN